A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) bandeira tarifária amarela para o mês de novembro, substituindo a vermelha patamar 2 vigente em outubro.
Em agosto, a bandeira tarifária de energia elétrica será verde, o que significa que não haverá custo adicional para os consumidores nas contas de energia.
A redução nos valores cobrados nas bandeiras tarifárias foi aprovada pela Aneel, nesta terça-feira (5).
Segundo a Agência, "as condições favoráveis de geração hidrelétrica têm mantido a sinalização verde desde abril de 2022".
Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que os reservatórios do país estão com nível alto de armazenamento, entre 84,29% e 97,81%
Segundo a Aneel , com a chegada do período chuvoso, melhoraram os níveis dos reservatórios das hidroelétricas e o custo para a geração de energia está mais baixo
Com boas condições de geração no País, os consumidores não têm custo adicional na conta de luz desde abril de 2022
A bandeira verde está em vigor para todos os consumidores desde 16 de abril.
Este é o sétimo mês seguido sem a cobrança extra da taxa na conta de energia.
Segundo perspectivas, reajuste médio somente para os clientes residenciais está em 11,35% neste ano
Não haverá cobrança extra no próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Desde setembro de 2021, vigorava a bandeira tarifária da escassez hídrica, a mais cara do sistema. Agora, passa a valer bandeira verde, mais barata.
Agência Nacional de Energia Elétrica propôs um acréscimo nos valores das bandeiras amarela e vermelha 1
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a bandeira amarela vale apenas para os consumidores com Tarifa Social. Para os demais, vigora a tarifa Escassez Hídrica
O país enfrenta a maior crise hídrica em 91 anos, o que tem afetado os reservatórios das usinas hidrelétricas
Cerca de 75 milhões de brasileiros podem aderir à tarifa branca, mas apenas 57.601 utilizam o mecanismo.
A situação das principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN) continuam entre as mais críticas do histórico, com necessidade de acionar as termelétricas, o que reflete na conta de energia elétrica
O maior reajuste ocorreu na bandeira amarela, que passou de R$ 1 a R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh)
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica.
Cobrança adicional de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh).
A conta de luz continua com uma taxa extra de R$ 5 a cada 100 kW/h
Bandeira do mês de junho será definida na próxima sexta-feira (25).
Entre janeiro e abril de 2018, a bandeira ficou na cor verde
Abril será o 4º mês seguido de bandeira verde
Volume de chuvas permitiu a redução na cobrança da conta de luz