Robinho está preso no Brasil desde o dia 21 de março e, nos próximos dias, completará seis meses encarcerado. A prisão do ex-jogador ocorreu após a Justiça brasileira acatar a decisão da Itália, que o condenou a nove anos de prisão por estupro.
A defesa de Robinho segue empenhada em conseguir sua libertação. O julgamento sobre sua liberdade estava previsto para acontecer em setembro, mas foi adiado pelo ministro Gilmar Mendes. A expectativa é que o caso volte à pauta dentro de 90 dias, com a defesa do ex-atacante buscando que o julgamento ocorra ainda este mês. O pedido de habeas corpus está sendo analisado virtualmente pelos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Esperava sair antes da Páscoa
No momento de sua prisão, Robinho acreditava que passaria pouco tempo detido. Houve rumores de que o ex-jogador teria confidenciado a um companheiro de cela que seria liberado antes da Páscoa, o que não aconteceu. Desde que foi preso, Robinho tem mantido bom comportamento e continua negando qualquer envolvimento no crime de estupro ocorrido na Itália. Sua defesa argumenta que a decisão italiana não deveria ter validade no Brasil sem um novo julgamento.
Uma figura respeitada no futebol, especialmente pelo título Brasileiro conquistado em 2022 com o Santos, Robinho sempre foi admirado pelos torcedores. Apesar disso, seu legado agora está manchado pela condenação.
Nos bastidores, o filho de Robinho, que atua nas categorias de base do Santos, vem se destacando. A direção do clube tenta protegê-lo de qualquer pressão ou problema relacionado à situação do pai. Robinho insiste que provará sua inocência, apesar de ter sido condenado em todas as instâncias da Justiça italiana e de a decisão ter sido ratificada pela Justiça brasileira.