Ao menos 14 parlamentares e políticos bolsonaristas decidiram não comparecer à posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, marcada para o próximo domingo (10/12) em Buenos Aires. A informação foi confirmada pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), responsável pela organização da comitiva que acompanhará o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na viagem.
Segundo Gayer, inicialmente, 44 pessoas haviam confirmado presença, incluindo senadores, deputados federais, deputados estaduais, vereadores e ex-ministros de Bolsonaro. Entretanto, 14 desses confirmados decidiram desistir, e até o momento, 30 parlamentares estão confirmados. O deputado não descarta mais desistências devido às manifestações planejadas para o dia 10/12, concentradas em Brasília, São Paulo e Porto Alegre.
As manifestações têm como foco principal a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), ao Supremo Tribunal Federal (STF) por parte do presidente Lula. Além dos protestos, algumas desistências estão relacionadas a uma "missão" de parlamentares em Israel, incluindo a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que embarcará para Tel Aviv acompanhada do senador Carlos Viana (Podemos-MG) e do deputado Sargento Gonçalves (PL-RN).
O presidente Bolsonaro estará presente na posse de Milei, acompanhado da esposa Michelle Bolsonaro, do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e de alguns governadores de orientação política de direita, como Tarcísio de Freitas (São Paulo).
Por sua vez, o presidente Lula optou por não comparecer à posse, enviando o chanceler brasileiro Mauro Vieira como seu representante. A decisão de Lula baseou-se em avaliações de que não seria propício seu comparecimento após ser alvo de críticas de Milei durante a campanha, onde o argentino chegou a chamá-lo de "corrupto" e "comunista".
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