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Após o massacre, a Escola Estadual Professor Raul Brasil passou por reformas e implementou novos protocolos de segurança, como a instalação de câmeras de vigilância, a contratação de mais profissionais de segurança e a realização de treinamentos para lidar com emergências.
RELATOS
“Tem pessoas que conseguiram superar, estão conseguindo caminhar e outras que continuam em uma tristeza profunda. Naquela saudade, naquela angústia. Tem gente que entrou em depressão”, lamenta Rhyllary Barbosa, sobrevivente.
“Tem gente que ainda sofre com isso. Quando batem na porta, quando o vento bate a porta, tem gente que começa a chorar [lembrando dos tiros]. É bem difícil. Tem dia que voltam as lembranças, mas tô levando”, conta Marco Antonio Martins da Silva.
"Quando eu paro [o acompanhamento psicológico], eu sinto a diferença, porque é quando as crises pioram. É quando eu volto a sentir alguns sintomas do início", disse Adna Isabella, que terminou a escola e iniciou uma graduação em Gestão de Recursos Humanos à distância, em 2023 ao Terra. A jovem continua se consultando com a mesma terapeuta em um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) em Suzano.
“Tive medo até de sair, mas hoje vejo que passou. A gente vive um dia de cada vez, mas continua”, declarou Beatriz Gonçalves Fernandes, em 2020 ao g1.
Escola estadual Raul Brasil, em Suzano | FOTO: TV Diário