O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, encontra-se no centro das atenções após investigadores terem identificado uma série de conteúdos controversos em seu celular. Entre os materiais apreendidos, destaca-se uma imagem datada de dezembro do ano passado, que sugere o enforcamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de aliados do político durante uma cerimônia de posse presidencial.
Além disso, no dispositivo de Torres foram encontrados conteúdos convocando para "concentração nos quartéis" com o objetivo de "exigir intervenção federal", expressão similar à utilizada pela filha menor de idade do ex-tenente-coronel Mauro Cid, em um diálogo interceptado.
Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente ao ministro Alexandre de Moraes. Também constava a insinuação de que o magistrado teria adquirido imóveis com recursos que não condizem com seu salário de ministro da Suprema Corte.
O celular do ex-ministro também continha alegações infundadas de fraude nas urnas eleitorais, bem como críticas direcionadas aoAlém dos temas políticos, o celular de Torres também abrigava informações sobre seu hobby de criação de aves, que recentemente atraiu a atenção do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), resultando em uma operação na residência do ex-ministro. A operação resultou na apreensão de 55 pássaros e na imposição de multas a Torres por alegada mutilação de aves e fraude no sistema de criação de aves.
As revelações contidas no dispositivo móvel do aliado de Bolsonaro alimentaram debates e preocupações quanto ao uso e conteúdo encontrados em dispositivos pessoais de autoridades públicas, enquanto o ex-ministro enfrenta uma crescente pressão por parte das autoridades de investigação.
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