Apesar dos obstáculos na obtenção de subscrições, os parlamentares que defendem a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Joias estão empregando um argumento perspicaz na tentativa de convencer os deputados hesitantes a respaldarem a criação do comitê de investigação.
O fundamento subjacente é que a CPI das Joias figuraria como a quinta comissão em pleno funcionamento na Câmara dos Deputados. Consequentemente, isso deixaria a bancada opositora sem margem para pleitear a abertura de um novo inquérito parlamentar.
O artigo 35 do regimento interno da Casa, que versa sobre as comissões de investigação, estipula que "não será viabilizada a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito enquanto houver o funcionamento de, pelo menos, cinco na Câmara". No cenário atual, estão em operação as CPIs das Americanas, das Apostas Esportivas, das Pirâmides Financeiras e do MST.
Na que se afigura mais crítica para o Palácio do Planalto, a CPI que está empenhada na escrutinação do movimento sem-terra, somente recentemente o governo conseguiu reaver o controle da comissão, outrora dominada pelas fileiras alinhadas à gestão Bolsonaro.
Conforme elucidado pela imprensa, os deputados Rogerio Correia (PT-MG) e Tulio Gadêlha (Rede-PE) estão enfrentando obstáculos na angariação das subscrições necessárias para a CPI. Até o momento, eles lograram angariar 113 das 171 assinaturas requeridas.
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