Passando a lua de mel nas Ilhas Maldivas, após se casar no último dia 30 de abril com a modelo Lívia Bergamim Orletti, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) viralizou nesse final de semana nas redes sociais após a publicação de um vídeo em que grita o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O vídeo foi compartilhado nos stories, ferramenta em que a publicação fica somente 24 horas no perfil do Instagram, nele é possível ver o parlamentar nas águas do Oceano Índico, sinalizando que não há chances de que tubarões o impeçam de entrar no mar. Na sequência, Nikolas brinca: “Eu não me importo, ninguém aqui me entende mesmo”.
Nesse momento, o deputado federal resolve 'testar' se seria compreendido caso gritasse pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O vídeo todo é em tom bem-humorado, tanto que se escuta as risadas de Nikolas e da sua esposa Lívia Bergamim.
Porém, a publicação divertida foi um prato cheio para que os internautas repercutissem e criticassem o parlamentar, que foi o mais votado do país no pleito passado e acumula polêmicas, inclusive, com a acusação de transfobia. Ferreira é considerado um dos maiores admiradores de Jair Bolsonaro.
Denúncia de transfobia
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) foi acusado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de transfobia devido a um vídeo publicado em junho de 2020. A informação foi confirmada oficialmente em abril.
A jovem foi exposta no canal de YouTube do deputado, que possui mais de 1,4 milhão de seguidores. No vídeo, o então vereador comparou mulheres transexuais a “potenciais estupradores” e “pedófilos”. A denúncia foi direcionada ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
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Nikolas Ferreira é acusado de transfobia durante discurso no Dia da Mulher
Durante a investigação, a menina relatou que foi ameaçada de agressão por outros alunos da escola em que estudava. A denúncia do MPMG afirma ainda que Nikolas realizou a exposição da jovem, a quem se referiu como “travesti”, o que evidencia a prática da transfobia.
Recentemente, o deputado causou polêmica durante uma sessão da Câmara Federal ao usar uma peruca no Dia da Mulher em um discurso considerado transfóbico por vários colegas da Casa e setores da sociedade civil.