Marinalva Santana,coordenadora do grupo Matizes e organizadora do encontro diz que esta deve ser a maior e melhor Parada da Diversidade já realizada
Símbolo de luta justa dos homossexuais por direitos iguais, a Parada da Diversidade acontece hoje em Teresina.
Revelar-se homossexual é algo difícil na sociedade intolerante que vivemos. Por isso muitos preferem manter sua orientação sexual sob sigilo
A constatação é do Relatório sobre Violência Homofóbica de 2012,divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
A conquista veio em decreto assinado pelo governador Wilson Martins
A constatação vem do movimento LGBT do Estado, que afirma que as políticas públicas criadas até agora não têm durabilidade nem consistência
De acordo com dados do Hemopi, no Estado, apenas 1% da população doa ou já doou sangue
Há tempos que se fazem protestos, mas até o momento o Ministério da Saúde não voltou atrás na decisão que considera risco a doação de sangue por gays
De braços abertos para a liberdade
A partir do momento em que os companheiros que se amam puderam casar-se e desfrutar dos mesmos direitos dos heterossexuais.
De acordo com a diretora do Grupo, Marinalva Santana, o casamento civil entre gays é mais uma vitória que o grupo consegue em favor dos diretos LGBT
O preconceito e os valores religiosos continuam a impedir que pessoas do mesmo sexo possam se casar
O ineditismo do evento se dá pelo fato de só terem sido registradas uniões estáveis no Piauí.
De acordo com a militante do Grupo Matizes, Marinalva Santana, a Lei protege mulher, sem discriminação.
Para participar das atividades não é necessário fazer inscrição.
Após realizar uma enquete com a população teresinense, a organização da Parada da Diversidade vai acontecer pela primeira vez em um sábado, dia 1°.
O tema que norteia os debates para este ano é "Saúde e Diversidade: múltiplos olhares".
De acordo com os autores da ação, seria ilegal pois ofenderia os princípios da legalidade e moralidade pública.
O início foi na Praça da Liberdade, de onde a passeata seguiu pela avenida Frei Serafim
Casais heterossexuais têm direito à licença quando o filho chega, quando precisam cuidar do companheiro ou quando casam. Casais homossexuais também.
O intuito da bancada evangélica é suprimir os dois artigos que tratam sobre a questão.
Muitos casais do mesmo sexo desejam converter suas uniões estáveis em casamento.
Segundo Marinalva Santana, a realidade do Estado vem sendo modificada aos poucos.
Inicialmente, a proposta do Grupo Matizes previa a inserção da Avenida Frei Serafim
Única jornalista homenageada, Cinthia Lages disse que dividiu a honraria com os colegas de imprensa.