Petrobras reajusta gasolina em 6% e diesel em 4% nas refinarias
9% do dissídio coletivo feito pelo Sindicato dos Revendedores
A estatal divulgou seu balanço nesta sexta-feira (15)
Governo federal libera Petrobras para reajustar combustíveis após quase um ano
Segundo Graça, esse alinhamento é fundamental para a companhia entrar em 2015 em melhores condições do que em 2014.
Contas da Petrobras têm sido abaladas pelo déficit em sua produção
A produção de óleo e gás, por sua vez, caiu 2,5% em 2013, para 1,93 milhão de barris por dia em 2013.
Na reunião de dezembro, o conselho iniciou uma nova política de preços com o reajuste de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel.
O reajuste automático era parte das novas regras que a estatal estudava para a política de preços da companhia, divulgada em outubro.
A estatal não revelou a "fórmula" que será adotada para calcular os próximos reajustes.
Enquanto o ministro da Fazenda e a presidente da Petrobras duelam em torno do modelo a ser adotado para o aumento da gasolina e do diesel
Declaração foi dada pela presidente da estatal, Maria das Graças Foster. Segundo ela, não há data definida para reajuste no preço da gasolina.
A presidente da Petrobras explicou que os preços foram planejados para o dólar a R$ 1,80, depois a R$ 2,
Nos planos da estatal, a dúvida seria se o aumento viria em fevereiro e de uma vez só ou dividido.
O temor de que falte combustível em algumas regiões do país neste fim de ano já fez o governo começar a traçar plano de emergência.
"A discussão sobre os preços dos combustíveis é um exercício diário", disse Graça Foster
Além da questão inflacionária, pesa também na decisão o impacto que um aumento de combustível tem sobre os custos das empresas.
A empresa não vai esperar um aumento de combustível para melhorar seu fluxo de caixa.
Presidente da Petrobras, no entanto, não deu data para aumento
A redução de incentivos fiscais anunciada na sexta-feira (3) afeta a Petrobras.
Mercado brasileiro total de derivados líquidos cresceu 11%
A demanda brasileira por petróleo irá crescer de 8% a 9% neste ano, nível pouco inferior ao crescimento "muito forte" de 10,5% registrado em 2010
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