Mortes na Faixa de Gaza sobem para 6.546, diz Ministério da Saúde Palestino

O ministério destaca que somente nas últimas 24 horas mais 750 pessoas perderam a vida

Mortes na Faixa de Gaza sobem para 6.546 | Reprodução
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O Ministério da Saúde Palestino, afirmou nesta quarta-feira (25), que os números de mortes na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas subiram para 6.546. As informações não foram comprovadas de maneira independente, mas, se confirmadas, o total de vítimas fatais no conflito agora atinge 7.948. Ainda de acordo com o ministério palestino, somente nas últimas 24 horas, mais de 750 pessoas perderam a vida em Gaza, representando o maior número diário de mortes desde o início do conflito.

ATAQUE EM HOSPITAL

Um bombardeio israelense matou 500 pessoas no hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, na Faixa de Gaza, na última terça-feira (17), segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.  

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O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, declarou ainda na terça (17) luto oficial de três dias nos territórios palestinos - a Faixa de Gaza e a Cisjordânia - por conta das mortes no hospital de Gaza bombardeado por Israel.

O porta-voz de Abbas chamou o ataque de um "genocídio" e uma "catástrofe humanitária".

PAUSA HUMANITÁRIA

Nesta segunda-feira (23), Josep Borrell, o chefe de política externa da União Europeia (UE), apelou para uma aceleração nas entregas de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Ele declarou que o bloco está atualmente discutindo a possibilidade de uma "pausa humanitária" no conflito entre Israel e o Hamas.

Antes de uma reunião com ministros das Relações Exteriores da UE, Borrell destacou a necessidade de mais ajuda, entregue de forma mais rápida, especialmente itens básicos para restaurar o fornecimento de água e eletricidade. O chefe de política externa expressou preocupação com a inadequação dos poucos caminhões de ajuda que foram permitidos em Gaza, salientando a necessidade urgente de combustível para geração de energia e água potável. 

O ministro das Relações Exteriores da República Tcheca questionou a viabilidade de um cessar-fogo temporário, enquanto outros membros da UE expressaram a complexidade da situação, destacando a necessidade de aliviar o sofrimento dos civis.

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