Nikolas Ferreira sugere ditadura e polemiza: 'É uma democracia trans'

O deputado ainda atacou os que se isentaram nas eleições do ano passado, sugerindo que eles possuem responsabilidade sobre as últimas ações.

Nikolas Ferreira foi acusado recentemente de transfobia | Pablo Valadares / Câmara dos Deputados
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Após a cassação de Deltan Dallagnol na noite de terça (16) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) segue expressando sua revolta nas redes sociais com a decisão. O apoiador radical do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) sinalizou que é 'só cassar todo mundo que não tem oposição'. Ademais, sugeriu que o Brasil não vive uma democracia

"O Brasil é uma democracia trans. Se sente democracia, mas é ditadura", escreveu.

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Ferreira ainda atacou os que se isentaram nas eleições do ano passado, sugerindo que eles possuem responsabilidade sobre as últimas ações.

"Uma pausa pra um recado aos isentões que fizeram campanha pro voto nulo: o Brasil não é otário e lembra bem quem são vocês. O que está acontecendo hoje  tem suas digitais", esbravejou.

Nikolas é acusado pelo TJ de transfobia

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) foi acusado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de transfobia devido a um vídeo publicado em junho de 2020. A informação foi confirmada em abril. 

No vídeo, Nikolas questiona e insulta a presença de uma aluna transexual de 14 anos que teria usado o banheiro feminino em uma escola em Belo Horizonte

A jovem foi exposta no canal de YouTube do deputado, que possui mais de 1,4 milhão de seguidores. No vídeo, o então vereador comparou mulheres transexuais a “potenciais estupradores” e “pedófilos”. A denúncia foi direcionada ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

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Nikolas Ferreira é acusado de transfobia durante discurso no Dia da Mulher

Durante a investigação, a menina relatou que foi ameaçada de agressão por outros alunos da escola em que estudava. A denúncia do MPMG afirma ainda que Nikolas realizou a exposição da jovem, a quem se referiu como “travesti”, o que evidencia a prática da transfobia.

Recentemente, o deputado causou polêmica durante uma sessão da Câmara Federal ao usar uma peruca no Dia da Mulher em um discurso considerado transfóbico por vários colegas da Casa e setores da sociedade civil. 

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