'Sempre serei leal a Bolsonaro', afirmaTarcísio após desentendimento

O governador Tarcísio de Freitas chamou Jair Bolsonaro de “grande amigo” e alegou que a divergência era natural

Após desentendimento, Tarcísio diz que sempre será leal a Bolsonaro | Agência Brasil
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), minimizou, neste domingo (9),  o desentendimento público com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por causa da Reforma Tributária, que foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados. "Sempre tive uma lealdade muito grande [a Bolsonaro]. Os pontos sobre reforma eu tinha colocado antes para ele e tá tudo bem. Conversamos e sempre serei leal ao presidente, sempre serei grato ao presidente. Se eu estou aqui, eu devo a ele", afirmou

A declaração de Freitas foi dada durante um evento de comemoração pela Revolução de 32, na capital paulista. Ao ser questionado por jornalistas sobre a crise com o ex-chefe do Planalto, Tarcísio chamou Bolsonaro de "grande amigo" e alegou que a divergência era natural.

"Não é possível que a gente vá concordar sempre em tudo, já era assim quando eu era ministro. Tinha situações que eu discordava dele, mas procurava assessorá-lo da maneira mais respeitosa, da maneira mais leal possível."

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Na última quarta-feira (05),  o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi às redes sociais para disparar indiretas contra aliados de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No Twitter, o deputado afirmou que é "100% contra" a proposta de reforma tributária recentemente aprovada. Sua declaração foi uma provocação direta ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que anteriormente havia manifestado seu apoio ao texto, dizendo ser "95% a favor". 

Tarcísio se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no mesmo dia, e declarou concordar com "95%" da reforma tributária sancionada na Câmara dos Deputados. Segundo o governador, ele fez apenas sugestões em questões específicas e se colocou como um parceiro para que a proposta colhesse maioria de votos favoráveis.

Com informações: Géssica Brandino (Folhapress) 

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