Mais de 1.200 pessoas foram presas após os protestos que tomaram o país depois da eleição venezuelana em 28 de julho.
A situação evidencia um possível desafio para a diplomacia brasileira, que busca uma transição pacífica de poder sem romper os canais de diálogo com o regime chavista
Os governos do Brasil e da Venezuela firmaram um acordo para que os diplomatas brasileiros fiquem responsáveis por operar as embaixadas do Peru e da Argentina em Caracas.
Em comunicado assinado por González e por María Corina Machado, divulgado nesta segunda-feira (05), os líderes afirmaram que a oposição venceu a eleição na Venezuela
Ela destacou que a luta atual é crucial para o futuro da Venezuela e para a estabilidade da região
As atas de votação das eleições da Venezuela , que ocorreu no dia 28 de julho, foram coletadas pela oposição e divulgadas, com dados atualizados, no domingo (4)
Ligação entre Lula e Maduro está prevista, além da possibilidade de viagem de chanceleres para negociações em Caracas.
Após o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, foi a vez de Diana Mondino dar uma declaração pública reconhecendo Edmundo González como vencedor
Maduro está preparando duas prisões de segurança máxima, Tocorón e Tocuyito, para enviar os detidos em 15 dias.
Os 10 candidatos à disputa presidencial, incluindo Edmundo González, devem comparecer perante a Corte nesta sexta (2) às 15h (horário de Brasília).
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, diz que há "evidências esmagadoras" de que González derrotou Nicolás Maduro nas eleições presidenciais do último fim de semana
Nesta quinta-feira (1º), a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, publicou um artigo no Wall Street Journal pedindo apoio internacional contra os resultados das recentes eleições na Venezuela.
Na noite desta quinta-feira (1º), Brasil, Colômbia e México divulgaram uma nota conjunta solicitando a divulgação imediata das atas eleitorais da recente eleição na Venezuela e uma resolução do impasse político.
A negociação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, o embaixador brasileiro em Buenos Aires Julio Bitelli, e a chanceler argentina Diana Mondino
"Aguardamos que as autoridades eleitorais venezuelanas se esclareçam e divulguem os dados detalhados sobre esta eleição", afirmou John Kirby
Lula destacou a necessidade da publicação das atas eleitorais do pleito, com Biden concordando sobre a importância dessa divulgação.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou pela primeira vez o impasse referente à eleição presidencial na Venezuela, realizada no domingo (28).
Nesta terça-feira, o país é palco de protestos contra o governo e a favor enquanto aumenta, paralelamente, a tensão na frente da Embaixada da Argentina em Caracas.
A oposição venezuelana diz ter acesso a 73% das atas que indicam uma vitória de Edmundo González
A contagem dos mortos em meio aos protestos que se espalharam pelo país se tornou uma tarefa difícil em meio à repressão das forças de segurança às manifestações
María Corina argumentou que, mesmo que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decidisse que 100% dos votos restantes fossem para Maduro, isso não seria suficiente para mudar o resultado
Os países afetados são Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.
O CNE da Venezuela anunciou, antes do fim da contagem total, que o atual presidente Nicolás Maduro teria sido reeleito com 51,2% dos votos
A líder também insinuou que o regime chavista estaria envolvido em fraudes para alterar os resultados das eleições
Países como EUA, Espanha, Reino Unido e Itália pediram maior transparência e verificação dos resultados; Brasil ainda não se manifestou