Em novembro, juiz disse não emitir opiniões públicas ou juízos de valor sobre processos de conotação política.
Além de Bolsonaro, outros nomes como ex-ministros, militares e assessores são apontados como figuras-chave na tentativa de golpe
Decisão mantém sob sigilo o conteúdo da delação de Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Agora, cabe à PGR decidir se denuncia os 37 indiciados pela PF.
Em um dos áudios, Mauro Cid afirma que o então presidente Jair Bolsonaro precisava tomar uma decisão antes da diplomação de Lula.
Braço direito do ex-presidente, que se tornou colaborador da Justiça, foi ouvido na quinta-feira (21) após PF apontar omissões e contradições na delação.
A desconfiança aumentou após relatos de que Cid estaria informando como os investigados foram denunciados e os posicionamentos do STF sobre os crimes
Bolsonaro concedeu entrevista ao portal Metrópoles e compartilhou o conteúdo em sua conta na rede social X
Além de atividades religiosas, o sacerdote ministra palestras sobre temas como gênero, aborto, educação e defesa da família.
Agora, o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, deve enviar o material para análise Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ao todo, são 37 indiciados pelos investigadores no inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF)
Wladimir também resistiu a falar com a PF, mas acabou prestando depoimento sobre o plano de golpe e assassinato de autoridades
Delegados estão fechando lista na manhã desta quinta, e indiciamento pode ser concluído nas próximas horas
Policiais estão convencidos de que Cid omitiu informações e nomes ao longo da colaboração premiada. Ministro do STF pode decidir rescindir benefícios a que Cid teria direito na delação.
Mauro Cid afirmou não ter conhecimento de um plano para a realização de um golpe de Estado em dezembro de 2022
A investigação faz parte de uma operação da PF contra um grupo suspeito de planejar um golpe de Estado para impedir a posse de Lula e limitar a atuação do Poder Judiciário
A operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão, e 15 medidas cautelares
PF prendeu policial e quatro 'kids pretos' do Exército nesta terça; grupo teria tramado golpe de Estado e assassinato de autoridades para impedir posse de Lula
Entre os presos, Mário Fernandes é apontado como parte de um núcleo de oficiais de alta patente que articulava o apoio militar ao golpe
O Exército acompanhou a execução dos mandados em localidades como Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
Segundo informações obtidas pelo UOL, o grupo planejava um confronto armado com os seguranças dos dois alvos, caso fosse necessário
A Polícia Federal planeja indiciar Bolsonaro, ex-ministros e generais no inquérito sobre a tentativa de golpe após a derrota eleitoral em 2022.
O texto apócrifo pedia uma ação imediata para "restabelecer a lei e a ordem", desafiando a legitimidade das instituições democráticas
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, tem sinalizado que quer evitar acusações de agir politicamente durante o período de campanha eleitoral
Essa mudança, segundo fontes próximas ao Supremo, visa reduzir os conflitos com o Congresso e conter os ataques dos apoiadores de Bolsonaro ao Judiciário
Cid foi preso no dia 22 de março durante depoimento à Polícia Federal (PF), após o vazamento de áudios em que atacou a corporação e o Supremo Tribunal Federal (STF).