“Dona Michelle era muito difícil e não gostava de mim”, revelou Cid nos bastidores
Diante da ‘farra de visitas’ a Mauro Cid, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decidiu limitá-las somente à esposa, filhos e advogados.
Ouvido pela CPMI, na condição de investigado, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro ficou em silêncio para todas as perguntas dos integrantes da comissão.
Coronel Jean Lawand Júnior, que trocou mensagens com teor golpista com Cid, também esteve no Batalhão da Polícia do Exército
Cid é apontado como um dos articuladores de uma conspiração para reverter o resultado eleitoral do ano passado
O direito de não responder aos questionamentos foi garantido pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi questionado sobre mensagens de teor golpista trocada com aliados do ex-presidente
Ambos foram convocados como testemunhas, ou seja, são obrigados a comparecer e dizer a verdade.
Presidente do STF confirma indícios de golpe e afirma que Mauro Cid terá, caso denunciado, terá julgamento justo.
Registros encontrados no aparelho de Mauro Cid mencionam cinco militares em diálogos sobre atos e movimentos contra a democracia.
As mensagens também revelam que Cid compartilhou um documento contendo instruções para a declaração de Estado de Sítio.
Esse termo era frequentemente utilizado pelo ex-presidente em seus discursos e declarações públicas.
Em algumas das mensagens encontradas, o coronel Lawand Junior expressa a Mauro Cid que Bolsonaro "não pode recuar agora".
O texto contém uma série de orientações para que o plano golpista obtivesse êxito
O relatório da Polícia Federal revelou os diálogos encontrados no celular de Mauro Cid, os quais foram inicialmente divulgados pela revista "Veja".
Além deles, o candidato a vice na chapa de Bolsonaro e ex-ministro da Defesa, Braga Netto, também deverá marcar presença.
Interessados podem comparecer ao Banco de Sangue, localizado na Rua Governador Raimundo Artur de Vasconcelos, 367, Centro (Sul).
O ex-funcionário de Jair Bolsonaro tinha permissão de acionar as Forças Armadas em nome da GLO
O ex-presidente tinha o hábito de se encontrar com Lindôra Araújo desde 2020, em reuniões fora da agenda. Atualmente, ela é responsável por acompanhar o inquérito que investiga Cid.
Para a Polícia, o uso de pagamentos em dinheiro vivo tinha como objetivo dificultar o rastreamento da origem dos recursos.
Ex-ajudante de ordem afirma que o então presidente Bolsonaro pediu que ele recuperasse as joias
Durante o depoimento, a PF procurou obter esclarecimentos sobre o envolvimento de Cid na tentativa de liberação das joias.
Os investigadores responsáveis pelo caso são da Polícia Federal (PF) em São Paulo e estão ouvindo o militar de dentro da cela em que ele está detido no quartel-general do Exército.
O depoimento de Gabriela Cid faz parte das diligências realizadas pela Polícia Federal para esclarecer os fatos e identificar os envolvidos no esquema.
Os advogados alegam que Mauro Cid pode cumprir as medidas cautelares alternativas propostas, o que permitiria sua liberdade.