Uma forte massa de ar frio de origem polar avançou sobre o Brasil no fim de semana, reduzindo as temperaturas no Sul
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil registraram neste domingo (30) baixas temperaturas, mas quem mora nessas áreas não deve esperar temperaturas tão amenas para os próximos dias: o primeiro frio deste inverno será breve.
Nível do lago está em 3,48 metros, conforme medição realizada às 10h deste sábado, na Usina do Gasômetro.
Segundo o último boletim, os temporais afetaram 478 municípios gaúchos e impactaram 2,3 milhões de pessoas.
Aumento ocorreu ao longo de 11 horas, entre domingo (23) e esta segunda-feira (24).
No boletim do Inmet, Instituto Nacional de Meteorologia, as projeções são de formação do fenômeno La Niña a partir de julho, com probabilidade de 69%
Na lista das dez cidades mais quentes, ainda aparece São João do Piauí, com 36 C°, que ficou na sexta posição
O fenômeno chamado de veranico vai continuar durante os últimos dias do outono, que termina em 21 de junho
Com 69% de probabilidade de formação até setembro, o La Niña promete trazer chuvas acima da média ao Norte e Nordeste
Mais de 600 mil pessoas estão fora de suas casas, com 30.442 em abrigos e 572.781 em casas de parentes e amigos.
Para o próximo mês, a previsão é de tempo seco em grande parte do Brasil, com exceção da região Norte, do leste da região Nordeste
Acumulados de até 100 mm previstos no norte do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, com risco de enchentes e deslizamento
Segundo o Serviço Geológico Brasileiro, houve um recuo de 19 centímetros no nível da água nas últimas 24 horas.
Frente fria espalha nuvens por todo o Sul, mas prevê chuva mais volumosa sobre o norte gaúcho, incluindo a serra gaúcha, o oeste e sul de Santa Catarina
De acordo com a Climatempo, dois fatores adicionais contribuem para o retorno das precipitações: um fluxo de umidade da Amazônia e condições instáveis na atmosfera
Até o momento, 446 municípios foram afetados e 125 pessoas estão desaparecidas.
Boletim divulgado às 18h apontou aumento de 116 para 126 do número de mortos.
Estado deve voltar a ser atingido por chuvas fortes no fim de semana. Solo já encharcado e alto nível das bacias mantêm alertas para inundações
Além da tentativa de sobreviver às chuvas altas e a queda de temperatura, as pessoas estão sofrendo com a exposição prolongada ao frio, o que causa a condição
A meteorologista Andrea Ramos explica que o agravamento dos ventos ocorre devido ao deslocamento de uma frente fria que avança pelo estado
Chuvas e queda de temperaturas voltam a deixar o estado em alerta e podem atrapalhar o socorro às vítimas da maior tragédia climática da história gaúcha
Conforme o Inmet, o alerta laranja, que indica perigo, foi publicado neste sábado (27) e segue até quarta-feia (01)
Essa nova onda de calor está relacionada à atuação de um sistema de alta pressão na média atmosfera, que funciona como um bloqueio atmosférico
A previsão se estende até às 10 desta quarta-feira (24). Apesar do grau de perigo ser menor, o órgão ainda intensificou que é necessário que a população permaneça em alerta
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica que em Teresina, por exemplo, os termômetros podem marcar mínimas de 25°C